
Antigamente eu escrevia com tanta facilidade, tudo era tão simples, minha mente era fantasiada de amores, sonhos e felicidades, ultimamente é uma guerra com o lápis e o papel, minhas idéias voam, mas minhas palavras não saem bonitas, as poucas coisas que eu escrevo saem amarga e só falam de magoas e falsidade, cheguei a pensar que estou muito inscencivel, recentemente tive que escrever um conto, e quando cai na real vi que era uma provável falta de raciocínio para escrever textos melosos, minha paciência para palavras bonitinhas e falsas esgotou, e aqui estou novamente tocando no assunto falsidade, nesse conto eu teria que ressaltar o famoso “era uma vez” uma menina bobinha, o herói ou a heroína buscavam por uma razão pessoal, e a minha não esta limitada a um encontro do príncipe encantado ou o feliz pra sempre que seja, vou mais além.
Pra mim os contos de fadas não passam de uma ridícula ilusão, os príncipes encantados não passam de sapos imaginários, podem me chamar de inssencivel ou ingênua, mas ingenuidade pra mim é acreditar no feliz pra sempre, e pensar que a bela adormecida acorda depois de séculos, perfeita, com o cabelo arrumado, e sem o rosto amassado pelo travesseiro, acreditar que em todo o reino apenas a cinderela calça 35.
As relações são construídas com o tempo, com pessoas que são cheia de erros, e no feliz pra sempre a uma pitada de brigas, desentendimento, e todas as coisas que acontecem com a convivência e a imperfeição, em um reino muito distante ou muito próximo, no conciente ou inconciente das pessoas, entre a realidade e a ficção espero que isso faça algum sentido
Eu quero um conto, mas um conto real!
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